topbella

domingo, 21 de julho de 2013

O dia em que as duas almas se encontraram


(...) O fato é que, as horas se passaram e o buteco de esquina, que seria somente um local de espera, se tornou o cenário principal desse encontro. Caio já dizia que num deserto de almas também desertas,
uma alma especial reconhece de imediato a outra. Eu, de alguma forma difícil de explicar, te reconheci. No primeiro segundo, do primeiro minuto. Você sugeriu que levantássemos e que fossemos para o destino inicial. Eu achei estranho, porque já era fim de noite e o papo estava tão aconchegante ali naquele buteco em uma esquina qualquer. Só depois entendi suas más-intenções. Você também tinha percebido que a mesa nos deixava distantes demais.

E a gente se levantou. E nossas mãos, pela primeira vez, se agarraram uma a outra. Mal sabiam elas, que aquele toque seria familiar por muito tempo. Enquanto eu falava mais uma besteira, daquelas de fim de noite, você me puxa e eu, como um estilingue, vou parar no meio dos seus braços e a gente se beija, aquele primeiro beijo de tantos que – felizmente – viriam na sequência. Acho que, de alguma forma, o cosmos comemorava – Isso, garota, você fez tudo certinho. E, de repente, mais ninguém parecia caminhar pela rua, enquanto eu tinha certeza que meu coração, a partir daquele dia, estava ocupado. Você me olha nos olhos, afasta meu cabelo do rosto e solta um:Não consegui resistir. E eu, dando início àquele que seria nosso segundo beijo, só conseguia pensar: Resistir, para quê?

Por Jaque Barbosa

Lembro como se fosse ontem. Mal sabíamos o que estava a nos esperar...
E mais um final de semana ao seu lado, e você, mais uma vez, fazendo de coisas simples as mais especiais. =)
Muito feliz é pouco.

Te amo demais!

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