"Olhei-a ligeiramente, olho no olho, numa profundidade visual que só nela
eu tive coragem de mergulhar. Não disse nada, nem precisava. Queria
apenas tocá-la com meu olhar e, com isso, deixar bem claro o quanto eu
estava ali, presente de corpo, alma e coração.
Olhei-a fixamente nas retinas e assim, sem emitir qualquer grunhido ou
som, mostrei o quanto eu estava perto o suficiente para protegê-la de
qualquer possível tempestade e longe o bastante para não matá-la
sufocada com minha ânsia de tê-la sempre comigo.
(...)
O amor verdadeiro sobrevive à falta de
palavras, de novas piadas, de velhos assuntos, mas debate-se
desconfortavelmente quando encontra-se sem a presença agasalhadora do
ser amado. Saudade é o desconforto gerado pela falta daquela presença
estupidamente confortável.
(...)
Mia: — Você não odeia isso?
Vincent: — O quê?
Mia: — Silêncios desconfortáveis. Por que sentimos a necessidade de tagarelar besteiras para ficar confortável?
Vincent: — Não sei.
Mia: — É quando você sabe que encontrou alguém
especial. Quando você pode simplesmente calar a boca por um minuto e
dividir o silêncio confortavelmente."
Texto retirado do Blog Casal Sem Vergonha.
Porque incrível mesmo é te olhar, e sem dizer uma palavra, sentir o quanto somos amados.
Sintonia... <3